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Sentado à Beira do Tempo, a poética de Murilo Mendes

O motor do mundo avança:
...vai destruir e construir...
Eis-Me sentada a beira do tempo, enrolando os vestidos de festa dela
Bela mulher que amei e admirei, minha mãe 
Enrolei o direito e o avesso 
Numa tentativa de reconstruir no tempo o glamour da sua existência 
Nos meus olhos restaram uma lágrima, em meio ao sorriso da lembrança de sua alegria de viver.

Analu Nabuco, 2021

Enrolando Mamãe

38x28x24 cm

Tecidos diversos em caixa de acrílico

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